Mapas, trens, fotos, fronteiras,...

Autor: admin (Página 2 de 2)

¿El mundo no es como en los mapas?

Cojan el mapa del mundo que estudiaron en el colegio (o abran la ampliación del mapa sobre estas líneas) y fíjense en Groenlandia. Ahora, miren hacia el continente africano. Prácticamente son del mismo tamaño, ¿verdad? En realidad no: África tiene, aproximadamente, un área catorce veces mayor que Groenlandia.

¿Nos mienten los mapas? ¿Están equivocados? ¿Es una conspiración del mundo desarrollado para minimizar el «más pobre» hemisferio sur hasta en los mapas?

[continúa neste texto de David Yague]

Estados peculiares

When people think of tiny countries, places like Andorra, Monaco, and Luxembourg often come to mind. But these places are huge compared to some of the more obscure “micronations” scattered across the globe. These mini-states, which are often as small as a single acre, are formed for a variety of reasons: from artistic and political protest, to good old-fashioned tax evasion. And although their more legitimate counterparts rarely recognize them as sovereign entities, some of them have even gone so far as to draft bizarre constitutions, coin money, and hold elections. Here are ten of the more famous examples.

Micronacións e microestados

Micronations — sometimes also referred to as model countries and new country projects — are entities that pretend to be independent nations or states but which are unrecognized by world governments or major international organizations. These nations often exist only on paper, on the Internet, or in the minds of their creators. [Wikipedia]

[Principado de Sealand]

A microstate or ministate is a sovereign state having a very small population or very small land area, but usually both. Some examples include: Nauru, Singapore, Liechtenstein, Monaco, and Vatican City. [Wikipedia]

[Nauru]

Galegos de cá e lá

«Galegos de cá e lá», um documentário de Júlia Fernandes, que se debruçou sobre as aldeias galegas.
A fronteira entre Trás-os-montes e a Galiza foi sendo ajustada ao longo dos séculos. O primeiro grande acordo fronteiriço com os espanhóis foi o tratado de Alcanizes assinado por D.Dinis. Mas, desde então mantiveram-se algumas dúvidas sobre pequenos áreas e aldeias cuja a situação era menos clara.
Vizinhos galegos e portugueses nunca se importaram muito com a situação…umas vezes pertenciam a um lado, outras mudavam de posição, mas, no fundo eram todos parentes, a História está aí para prová-lo.
Até que, há pouco mais de cento e quarenta anos, pelo “Tratado de Lisboa”, o estado português e o estado espanhol acordaram numa divisão fronteiriça mais científica, mais apoiada em mapas, a mesma que persiste até hoje.
Mas, entre Trás os Montes e a Galiza, uma região pequena mas muito próspera – o couto misto – viu completamente alterada a sua vida. O couto era constituído por três aldeias e conservava desde a Idade Média uma série de privilégios, um dos quais era não pertencer nem a Espanha nem a Portugal.
Na partilha, o couto misto foi extinto, ficou integrado em Espanha por troca de três aldeias, ditas promíscuas (com população galega e portuguesa), situadas junto a linha fronteiriça e que passaram integralmente para Portugal.
Actualmente, a prosperidade do couto é apenas uma recordação e as aldeias do lado de cá e do lado de lá da fronteira padecem do mesmo mal: a desertificação.

Galegos de Cá e Lá é um documentário de Maria Júlia Fernandes com imagem de Carlos Oliveira, edição video de Mário Rui Miranda, som de António Garcia e produção de Ana Lucas e Lila Lacerda.

[web da RTP. Próxima exibicão, 15/01/2010]

[mais informação em Infinito’s]

Independence Day

In 1989 Lumbfoot declared independence from the rest of the UK following a dispute between residents of Lumbfoot and residents of the nearby village, Stanbury. The Lumbfoot residents, led by Louis Shepherd, erected a road barrier and signs declaring independence, and used two stone outbuildings (former privies) as a ‘douane’ and a ‘gendarmerie’. This declaration of independence was reported in the county newspaper, the Yorkshire Post.

As part of the independence declaration, Lumbfoot was twinned with Lhasa, Tibet. The signpost shown in the photograph reads ‘Lumbfoot, twinned with Lhasa, Tibet’ and indicates the current number of residents – human, dogs (muttleys) and cats (moggies).

[Wikipedia. Máis información en El ventanuco de Ucedaman]

Alcobaça-Azoraira

Hoje vou-vos falar de uma fronteira muito pouco conhecida, na Serra do Leboreiro. Trata-se da fronteira entre uma aldeia portuguesa, Alcobaça, e uma galega, Azoraira, separadas pelo ribeiro do Trancoso, um riacho que se transforma num rio pequeno afluente do Minho e que desagua no ponto mais setentrional de Portugal. O território faz parte da região do Alto Minho, pertencente ao concelho de Melgaço, e da parte da Galiza às Terras de Celanova, ao concello de Padrenda, na província de Ourense.


O acesso, da parte portuguesa, faz-se pela estrada que vai de São Gregório, na freguesia de Cristóval até Castro Laboreiro, já no Parque Nacional da Peneda-Gerês. A subida faz-se entre pequenas aldeias e uma densa vegetação com uma floresta típica da região atlântica, baseada no carvalho e o castanheiro, misturado tudo com lameiros para pastagens de gado, designadamente vacum.

Ambas as aldeias apresentam o mesmo feitio: casas de pedra granítica bem preparadas para resistir a chuva, o vento e os longos e frios Invernos e um regresso ao mundo rural profundo: a boiada a pastar, carros de bois cheios de palha, velhas vestidas todas de preto com lenço na cabeça, flashes de uma vida que não se sabe bem o quanto conseguirá resistir neste mundo da globalização e da modernidade. Será compatível a Internet com este modo de vida? Até pode parecer contraditório, mas acreditem que eu acho… Modernidade e tradição não têm por quê estar renhidas. De resto, para além do tradicional marco fronteiriço, nada indica que mudamos de um país para outro. Talvez, apenas a igreja matriz de Alcobaça nos indique que estamos ainda em Portugal, visto que as igrejas galegas rumaram para um estilo diferente no século XVIII, copiando o modelo da fachada do Obradoiro de Santiago.

[continua em Fronteiras]

Rio de Onor-Rihonor

La pequeña aldea de Rihonor de Castilla, vista desde lo alto de las colinas que la circundan, no tiene nada de especial. Unas cuantas casas, un río (el río Cortensa, en Portugal rio Onor), campos de cultivo, un par de iglesias y poco más. Sin embargo, la vista engaña. Lo que aparenta ser un pueblo son en realidad dos localidades, separadas por la invisible frontera hispanolusa. A un lado, Rihonor de Castilla, Zamora, España; al otro Rio de Onor, Braganza, Portugal.

[segue en Fronteras]

Enclaves e exclaves. Condominios. Extraterritorialidade

Illa fluvial situada preto da embocadura do río Bidasoa. Actualmente é o territorio en condominio (Francia/España) máis pequeno do mundo. Aquí concertáronse matrimonios, intercambiáronse prisioneiros e asinouse a Paz dos Pirineos. (máis información, na Wikipedia e na web Historias de Guipúzcoa)

[máis información sobre condominios]

Llívia. Exclave catalán na Francia. Cando, en 1659/1660, se asinou o Tratado dos Pirineos, España cedeu a Francia
33 localidades (pobles) do Rosselló, entre as que non se atopaba Llívia, porque en 1528 recibira o título de vila. (máis información, aquí e aquí)

[Conceptos de exclave e enclave e listaxe exhaustiva; web Enclaves of the World; o curioso caso de Baarle-Nassau]

Palacio laterano (Letrán), unha das propiedades da Santa Sé con estatus de extraterritorialidade.

España y Portugal: horizontes comunes

José Antonio Martín Pallín. Magistrado. Comisionado de la Comision Internacional de Juristas

En tiempos pasados nuestros dos países se lanzaron a la aventura de surcar los mares buscando nuevos horizontes y tierras que incorporar a sus respectivas coronas. Tuvimos un periodo de soberanía común bajo Felipe II, seguida de una ruptura excesivamente traumática y cargada de reproches. Dejemos la historia para ser leída y estudiada y pongamos toda nuestra atención en el presente que nos ofrece perspectivas, ahora más factibles y cercanas.

Me crié en la frontera (A raía) y para mí cruzar la aduana (la Alfandega) era tan natural como bañarme en el compartido río Támega o hacer deporte en los balnearios cercanos a uno y otro lado de la línea divisoria. A veces los piques infantiles de los policías y los guardinhas ponían más dificultades de las habituales. Las monedas se anticiparon al euro y los escudos y las pesetas circulaban y se aceptaban con normalidad en ambos lados del límite que nos separaba artificialmente.

La idea de la unión peninsular ibérica tiene, entre nosotros, antecedentes remotos. Desde hace mucho tiempo los galleguistas lusistas vislumbraron una potencialidad política a la unión galaico-portuguesa-brasileira, con el añadido lingüístico y económico de las colonias lusitanas de África y los enclaves de Goa, Macao y Timor, que, a pesar de las convulsiones descolonizadoras, conservan su lengua y su cultura.

Rosalía de Castro tenía la mitad de su alma reservada para la futura y posible comunión familiar e íntima con el hijo mayor, Portugal, y sus nietos de América y África. En los años treinta, el político gallego Valentín Paz Andrade retomó la idea de la unión basada también en la identidad lingüística. La literatura y la poesía nos suenan cercanas a pesar de las diferencias gramaticales y fonéticas, que no son un obstáculo insalvable. Yo mismo caigo con frecuencia en la tentación de hablar galaico portugués rompiendo la cadencia de esta hermosa lengua, cuando podemos expresarnos cada uno en nuestro idioma y entendernos aceptablemente.

En tiempos más cercanos, José Saramago recogió esta idea en su obra La balsa de piedra (1986). Las rayas trazadas en los suelos no pueden convertirse en barreras infranqueables y en territorios hostiles. Alcanzamos la democracia, por vías muy distintas, en épocas cercanas. Entramos a formar parte de la Comunidad Económica Europea en la misma fecha pero seguimos ignorándonos, manejando los viejos prejuicios. Frente al dicho portugués «De Espanha nin bon vento nin bon casamento», la postura, ridículamente prepotente, de muchos españoles que ignoran la calidad cultural de nuestros vecinos y su exquisita educación y cortesía, nunca aduladora o servil.

Ha sido una buena noticia la instalación de un centro avanzado de investigación en el campo de la nanotecnología en la localidad portuguesa de Braga. Es una obra conjunta de los dos países en la que participan científicos lusos y españoles abiertos a toda la comunidad investigadora internacional. La inauguración tiene una simbología y una carga de futuro que en este momento no somos capaces de valorar en toda su dimensión. La asignatura pendiente sigue siendo la comunicación. El AVE Madrid-Lisboa se retrasa escandalosamente. Las montañas ya no son un obstáculo. Las tuneladoras las han hecho absolutamente permeables. Los ríos que compartimos desde su nacimiento hasta las orillas del mar son un instrumento para reforzar nuestra solidaridad.

Si conseguimos aunar nuestro potencial económico, político y cultural podemos formar una comunidad de más de 600 millones de personas. La literatura nos ha permitido compartir y adoptar a un premio Nobel como José Saramago, decidido partidario de la unión y convencido de sus inmensas posibilidades. Hace unos meses, en Lanzarote, le recordé su propuesta. Confieso que lo encontré un poco desanimado.

Una reciente encuesta del Centro de Análisis Social de la Universidad de Salamanca puede reavivar el debate intermitentemente suspendido. El Barómetro de Opinión Hispano-Luso detecta una cifra considerable de portugueses (39,9 por ciento) y de españoles (30,3 por ciento) partidarios o cercanos a una posible unión futura. Lamentablemente los resabios de la lengua del imperio arroja una cifra de españoles (76,2 por ciento) que se oponen al estudio obligatorio del portugués, lo que no tiene nada de extraño cuando observamos el revuelo armado alrededor del bilingüismo en Galicia. Podríamos romper esta resistencia si se incrementa la colaboración científica y la participación del capital español y luso en empresas de los dos países. La relaciones económicas facilitan el acercamiento lingüístico.

El maestro Saramago, al conocer estos datos, se ha reconfortado y nos ha recordado la frase de Galileo ante los detentadores de la verdad: «Y sin embargo se mueve». Los prosaicos e irreductibles patriotas de charanga y pandereta tienen ante sí un escenario con el que no contaban y que siempre despreciaron.

No debe extrañarnos que los estudiantes españoles y portugueses elijan para sus Erasmus países de culturas menos afines y de idiomas diferentes, pero eso no es obstáculo para una mejor y mayor planificación de los sistemas de enseñanza y el intercambio entre las Universidades españolas y portuguesas.

En el mundo judicial cada vez que hemos tenido oportunidad de reunirnos con colegas portugueses hemos constatado la fluidez de intercambio de conceptos, la afinidad de nuestros sistemas procesales y la cercanía de nuestras culturas jurídicas.

Es el momento de movilizar los sentimientos y las razones, y de aprovechar las oportunidades para el desarrollo que nos ofrece el mundo en el que nos movemos. No sería tanto nuestro impacto demográfico en la Unión Europea como nuestra inmensa potencialidad para integrarnos en las comunidades americana y africana que tanta relevancia están alcanzando en la esfera internacional. Podríamos convertirnos en sujetos activos de las relaciones internacionales y participar en las cumbres con una voz común.

Las raíces están plantadas, los trabajos pendientes y los sueños por venir. Como recoge Saramago en el libro que he citado acudiendo al autor cubano Alejo Carpentier: Todo futuro es fabuloso. Algunos objetarán que esta aventura no es posible mientras no consolidemos un modelo de Estado español más homogéneo y consciente de sus intereses comunes. Quizá estos nuevos objetivos contribuyan a abrir un debate y reflexionar sobre los nacionalismos que se sienten incómodos en una España que sólo mira hacia el centro.

Tenemos que recorrer el camino olvidado que algunos alumbraron. No sabemos hasta dónde podemos llegar, pero merece la pena intentarlo. Ya nunca más seremos una balsa de piedra que, como en la narración de Saramago, se desgaja de los Pirineos y se interna en el Atlántico. Europa ya es cosa nuestra y lo nuestro es y ha sido la aventura marítima hacia todas partes. Herman Hesse se anticipó al decirnos que hoy no está la razón política en el mismo lugar donde se halla el poder. Es preciso que exista una afluencia de inteligencia e intuición desde círculos no oficiales. Debemos animarnos a intentarlo porque es razonable. Una vez más Rosalía nos llama. La cito en su lengua, que todos podemos entender. Dende aquí vexo un camiño que non sei a donde vai; polo mismo que no sei, quixiera o poder andar.

(ABC, 17-8-2009)

Entradas siguientes »