Estados peculiares

When people think of tiny countries, places like Andorra, Monaco, and Luxembourg often come to mind. But these places are huge compared to some of the more obscure “micronations” scattered across the globe. These mini-states, which are often as small as a single acre, are formed for a variety of reasons: from artistic and political protest, to good old-fashioned tax evasion. And although their more legitimate counterparts rarely recognize them as sovereign entities, some of them have even gone so far as to draft bizarre constitutions, coin money, and hold elections. Here are ten of the more famous examples.

Micronacións e microestados

Micronations — sometimes also referred to as model countries and new country projects — are entities that pretend to be independent nations or states but which are unrecognized by world governments or major international organizations. These nations often exist only on paper, on the Internet, or in the minds of their creators. [Wikipedia]

[Principado de Sealand]

A microstate or ministate is a sovereign state having a very small population or very small land area, but usually both. Some examples include: Nauru, Singapore, Liechtenstein, Monaco, and Vatican City. [Wikipedia]

[Nauru]

Galegos de cá e lá

«Galegos de cá e lá», um documentário de Júlia Fernandes, que se debruçou sobre as aldeias galegas.
A fronteira entre Trás-os-montes e a Galiza foi sendo ajustada ao longo dos séculos. O primeiro grande acordo fronteiriço com os espanhóis foi o tratado de Alcanizes assinado por D.Dinis. Mas, desde então mantiveram-se algumas dúvidas sobre pequenos áreas e aldeias cuja a situação era menos clara.
Vizinhos galegos e portugueses nunca se importaram muito com a situação…umas vezes pertenciam a um lado, outras mudavam de posição, mas, no fundo eram todos parentes, a História está aí para prová-lo.
Até que, há pouco mais de cento e quarenta anos, pelo “Tratado de Lisboa”, o estado português e o estado espanhol acordaram numa divisão fronteiriça mais científica, mais apoiada em mapas, a mesma que persiste até hoje.
Mas, entre Trás os Montes e a Galiza, uma região pequena mas muito próspera – o couto misto – viu completamente alterada a sua vida. O couto era constituído por três aldeias e conservava desde a Idade Média uma série de privilégios, um dos quais era não pertencer nem a Espanha nem a Portugal.
Na partilha, o couto misto foi extinto, ficou integrado em Espanha por troca de três aldeias, ditas promíscuas (com população galega e portuguesa), situadas junto a linha fronteiriça e que passaram integralmente para Portugal.
Actualmente, a prosperidade do couto é apenas uma recordação e as aldeias do lado de cá e do lado de lá da fronteira padecem do mesmo mal: a desertificação.

Galegos de Cá e Lá é um documentário de Maria Júlia Fernandes com imagem de Carlos Oliveira, edição video de Mário Rui Miranda, som de António Garcia e produção de Ana Lucas e Lila Lacerda.

[web da RTP. Próxima exibicão, 15/01/2010]

[mais informação em Infinito’s]

Independence Day

In 1989 Lumbfoot declared independence from the rest of the UK following a dispute between residents of Lumbfoot and residents of the nearby village, Stanbury. The Lumbfoot residents, led by Louis Shepherd, erected a road barrier and signs declaring independence, and used two stone outbuildings (former privies) as a ‘douane’ and a ‘gendarmerie’. This declaration of independence was reported in the county newspaper, the Yorkshire Post.

As part of the independence declaration, Lumbfoot was twinned with Lhasa, Tibet. The signpost shown in the photograph reads ‘Lumbfoot, twinned with Lhasa, Tibet’ and indicates the current number of residents – human, dogs (muttleys) and cats (moggies).

[Wikipedia. Máis información en El ventanuco de Ucedaman]

Alcobaça-Azoraira

Hoje vou-vos falar de uma fronteira muito pouco conhecida, na Serra do Leboreiro. Trata-se da fronteira entre uma aldeia portuguesa, Alcobaça, e uma galega, Azoraira, separadas pelo ribeiro do Trancoso, um riacho que se transforma num rio pequeno afluente do Minho e que desagua no ponto mais setentrional de Portugal. O território faz parte da região do Alto Minho, pertencente ao concelho de Melgaço, e da parte da Galiza às Terras de Celanova, ao concello de Padrenda, na província de Ourense.


O acesso, da parte portuguesa, faz-se pela estrada que vai de São Gregório, na freguesia de Cristóval até Castro Laboreiro, já no Parque Nacional da Peneda-Gerês. A subida faz-se entre pequenas aldeias e uma densa vegetação com uma floresta típica da região atlântica, baseada no carvalho e o castanheiro, misturado tudo com lameiros para pastagens de gado, designadamente vacum.

Ambas as aldeias apresentam o mesmo feitio: casas de pedra granítica bem preparadas para resistir a chuva, o vento e os longos e frios Invernos e um regresso ao mundo rural profundo: a boiada a pastar, carros de bois cheios de palha, velhas vestidas todas de preto com lenço na cabeça, flashes de uma vida que não se sabe bem o quanto conseguirá resistir neste mundo da globalização e da modernidade. Será compatível a Internet com este modo de vida? Até pode parecer contraditório, mas acreditem que eu acho… Modernidade e tradição não têm por quê estar renhidas. De resto, para além do tradicional marco fronteiriço, nada indica que mudamos de um país para outro. Talvez, apenas a igreja matriz de Alcobaça nos indique que estamos ainda em Portugal, visto que as igrejas galegas rumaram para um estilo diferente no século XVIII, copiando o modelo da fachada do Obradoiro de Santiago.

[continua em Fronteiras]

Rio de Onor-Rihonor

La pequeña aldea de Rihonor de Castilla, vista desde lo alto de las colinas que la circundan, no tiene nada de especial. Unas cuantas casas, un río (el río Cortensa, en Portugal rio Onor), campos de cultivo, un par de iglesias y poco más. Sin embargo, la vista engaña. Lo que aparenta ser un pueblo son en realidad dos localidades, separadas por la invisible frontera hispanolusa. A un lado, Rihonor de Castilla, Zamora, España; al otro Rio de Onor, Braganza, Portugal.

[segue en Fronteras]